Zapata Filmes

Documentário Substantivo Feminino será exibido em Roma

Dirigido por Daniela Sallet e Juan Zapata, o filme será exibido no dia 29 de maio ao lado de outros premiados títulos do Festival de Cinema Latino Americano de Trieste

Pela segunda vez, em menos de um ano, o documentário Substantivo Feminino vai ser exibido na Itália. O título, de Daniela Sallet e Juan Zapata, está entre os 12 longa-metragens que compõem a Mostra Especial dos filmes apresentados e premiados na última edição do Festival de Cinema Latino Americano de Trieste e que agora serão exibidos em Roma. De 26 de maio a 1 de junho, a Mostra Especial será realizada na capital italiana com entrada gratuita para o público romano com objetivo ampliar os horizontes e o alcance da pluralidade da cinematografia latino-americana.

Substantivo feminino foi recentemente premiado com o selo de ‘Compromisso Civil’ no 32º Festival de Cinema Latino Americano de Trieste (2017), na Itália. “É uma história que precisava ser contada e que temos a obrigação de tornar conhecida. As causas defendidas por elas nos anos 70 estão vivas e cada vez mais urgentes”, disse o diretor do Festival, o chileno Rodrigo Diaz ao justificar a sua escolha pelo ineditismo de conteúdo e significado atual da obra. A história das gaúchas que militaram por causas ambientais e femininas por quarenta anos caiu no gosto do público italiano. Magda Renner e Giselda Castro começaram no ativismo no início da década de 1960. As duas trouxeram para Porto Alegre a unidade brasileira da federação internacional Friends of the Earth, presente em mais de 70 países.

O codiretor Juan Zapata, que acaba de gravar seu novo filme em Veneza, reconhece a admiração dos italianos e latinos: “Substantivo Feminino conquista espaços de exibição porque, além de ser importante para a causa ambiental, as biografadas lutaram por questões de gênero como a emancipação feminina, algo que o documentário também mostra”. A roteirista e codiretora Daniela Sallet, que tem participado de eventos de exibições do filme para convidados, concorda: “Todos se sentem impactados, em princípio por desconhecerem a trajetória da Magda e da Giselda e, claro, pela grandeza das suas realizações. O público jovem sai das sessões verdadeiramente provocado, entendendo a capacidade do ativismo de fazer transformações”, conclui.

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